sábado, 15 de outubro de 2011

Um Conto


Hoje to trazendo uma ideia nova.
Estava visitando um blog de uma amiga, a Mari:
e encontrei uma oportunidade, dada por ela, a nós leitores, de participar de uma criação de um conto.
Daí fiquei imaginando em quantas histórias, cada uma de nós, pode ter.
Lembrei das frustrações, raivas, medos e decepções que nos perseguem nesse mundinho nosso de 

   "um pouco cheiinhas" 
e parti para a confecção de um Conto.


ROTINA


Hoje era seu aniversário.
Como o tempo passa.
Será que ele vai lembrar? Respirou fundo e divagou.
Voltou no tempo de suas memórias. Bem antes de se sentir o último biscoitinho do pacote, ou melhor, antes de querer comer até o último biscoitinho do pacote.
Viviam tão bem, antes de...de que mesmo?
 Na verdade nem lembrava o momento exato da mudança, nem se ela tinha se operado nos dois ou só em si.
Se antes sorria com facilidade, admirava a natureza ou tinha tempo de sobra para ler um livro, agora, não podia perder tempo para prestar atenção em papos descontraídos, tinha em casa à sua  espera uma pilha de pratos, jantar, roupas espalhadas e quem sabe alguns pertences espalhados de brinde para juntar e também uma TV ligada no canal de esporte, na hora da novela . E depois, lá pelas uma da madruga, exausta e sem ânimo, não dá pra ler nem uma oração rápida pra seu anjo da guarda, que dirá, ler algum livro.
E a rotina se instalou. Não aquela rotina suave, onde se pode viver relaxado, curtindo o que possui. Mas sim, aquela na qual tem que se cumprir horários e tarefas.
Em alguns momentos se propõe a recobrar o ânimo.
Logo desanima mais ainda, quando se depara com os compromissos que não lhe deixam respirar e ser você. Tem que ser alguém o tempo todo.
Uma hora  filha, noutra esposa. Em mais outras:  funcionária, diarista, cozinheira.
Em nenhuma pode ser você e voltar a sorrir.
E emagrecer. Vestir uma calça jeans ligadinha com uma camiseta Hering branca...
Lembra leveza.
Porque será? Não dá pra saber. Só sabe que queria vestir o tal jeans ligado e a camiseta branca.
Não queria ser magérrima como as modelos. Nem popozuda...
_Mary?- uma voz lhe chamando, trouxe de volta à realidade. _ Vc não vai pra casa, agora? Eu já to indo.
Despediu-se da Lúcia, sua colega de trabalho, e começou a arrumar sua mesa, para sair.
Desligou tudo e foi embora.
Uma Mary ficou para trás. Outra estaria entrando em cena daqui a pouco.
Nessas horas pensava que era melhor ser atriz. Se assim o fosse, teria um tempo ao menos para retocar maquiagem.
Pensou no que faria para o jantar. Resolveu levar uma pizza. Era a segunda dessa semana.
Mas hoje era sexta.
Final de semana dava para relevar.
Segunda estava em seus planos começar uma dieta. Aí então poderia se sentir melhor. E voltaria a usar aquela saia que tava no armário há tempos.
Quanto tempo mesmo?
Não sabia ao certo...mas segunda, segunda começaria...
Hoje tava muito cansada para pensar em emagrecer.



QUEM QUER AUMENTAR UM PONTO NO MEU CONTO?
OU CRIAR UM OUTRO, SÓ SEU?

Escreve aí alguma coisa, onde você possa expulsar algo que te perturba, que te irrita nessa luta de emagrecer.
Pode deixar a estória nos Comentários ou mande para o meu email:
marilandirodrigues29@gmail.com

QUEM SABE A GENTE NÃO FAZ UM LIVRO DE CONTOS?
ACEITO IDEIAS, TÁ?

POSSO CONTAR COM VOCÊS?

TO ESPERANDO, HEIN?!



11 comentários:

  1. Ola Mari, retribuindo visita tah...
    adorei seu conto mas no momento nao estou inspirada para continua-lo a altura do seu rsrs...
    Olha estou ak agora te seguindo tah para acompanhar teu progresso...
    Grande bjo

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  2. sabe que adoro escrever, gosto muito, não sou muito de escrever contos, tenho dois, um terror e outro policial, mas gosto mesmo de escrever livros literários, tenho uns quatro, quem sabe um dia publico um. rsrsrsrs

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  3. MARI AONDE VC ESTÁ.........
    BJJSS
    MEU CACHIXO

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  4. Oi linda, obrigada pela visita e parabéns pelo conto, porém não sou de escrever e não vou estragá-lo. bjão e vou vim sempre aqui agora!

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  5. Oi amiga tava com saudades desse mundinho só nosso.Olha não tive tempo de ver esse convite do conto,mas quando tiver um tempinho vou ver com carinho ,certo?
    BJos.

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  6. Mari,escrever um conto!!!Eu posso escrever um livro!!Sao tantas vidas vividas numa so,tantas lutas,emo;oes(teclado pifou mas vc me entende)anseios...sera que ao chegar na minha idade realizei todos os meus sonhos!!e esse vulcao que existe dentro de mim querendo conhecer mais,viver mais.......Lutei uma vida para ajudar o marido,encaminhar os filhos,sempre trabalhei e agora!!!!Sera que aos sessenta posso RECOME;AR........estou decidida vou dar uma guinada de 360 graus em minha vida.....contarei aos poucos.....Nao vou virar viuva alegre....kkkk...mas vou voar mais.....e a net me da essa oportunidade....
    BJJJSSS

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  7. Adorei a ideia, quando eu estiver com tempo vou pensar em um conto tb.. achei super interessante!!
    Saudades meu anjo.
    Bjos
    Bia

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  8. Oi Mari, adorei a idéia, vou pensar em uma coisa legal.

    Beijos!!

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  9. Oi Mari
    Amei a ideia do conto...Só não sei se vou ter tempo mas ideias e vontade tenho de sobra...
    Querida, sobre a massa magra e massa gorda, que você me perguntou há uma semana (entendeu porque eu disse que talvez não tenha tempo?)...A minha balança me dá esses dados...É uma balança da Plenna que, além do peso, dá os dados de massa magra, ossos, % de água, etc...Muito legal...
    Uma linda sexta-feira para você.
    Beijos,

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  10. noooooooooossaaa!! super adorei!!! Quem deixou vc escrever um conto sobre mim?!?! haha.. entrei nele de cabeça... vivi ele! sensacional! Topo a idéia, vou escrever um conto específico pra gente(sempre escrevo pra mim).. adorei essa ideia, mas muito mesmo! Vou pensar com calma em um e desabafar!
    beijos

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  11. Uma coisa que me passou pela cabeça após ler seu início de conto (muito bom!)

    "Enquanto dirigia até sua casa, Mary ia divagando... até que ponto a rotina tomara conta de sua vida, a ponto de ela não se sentir mais a mesma? Será que em algum dia do fim de semana, pelo menos, poderia esquecer um pouquinho que era esposa, mãe, filha, cozinheira... e permitir-se ser simplesmente, Mary?
    Há quanto tempo aquele sorriso fácil tinha sumido? Nem se lembrava mais.. talvez na mesma época que aquela saia ficara confinada no armário, sem poder ser usada de novo. Ah, o armário, que Mary teimosamente relutava em renovar.. Não queria comprar roupas novas, queria voltar a usar as que tinha! E toda vez que abria o armário, era a mesma história: Algumas roupas que serviam eram sempre usadas... repetidamente.. e, em outros cantos do armário, roupas que há tempos simplesmente não serviam, lembrando a época da vida fluindo mais fácil, do riso solto, da alegria de viver.. que ficaram em algum lugar, perdidos, junto com a paixão e a leveza da rotina dos primeiros anos de casamento.. Onde fora parar tudo? Por que e como mudou tanto.....? Por que a vida estava passando, e deixando esse gosto amargo na boca, essa sensação de descontentamento... Será que a vida estava perdendo o gosto? Precisava pensar e voltar a sorrir.. e voltar ao normal. Mary estava sentindo saudades dela mesma"


    Abraços!
    (Ah, acabei de publicar o meu conto, no qual colaborastes. Usei seu parágrafo para o final) Confira! http://tinyurl.com/3vxrjc3

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Querido visitante,muito obrigada por visitar meu blog!
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